Art vidéo - identité de genre et territoire dans la pratique de la citoyenneté numérique
DOI :
https://doi.org/10.34640/ct9uma2024jermiasoarescarvalhoMots-clés :
videoarte, cidadania, média-arte digital, identidade femininaRésumé
Cet article présente la relation entre l'art vidéo, en tant que ressource pédagogique dans le domaine de l'art des médias numériques, et la pratique de la citoyenneté numérique dans des contextes formels et informels avec des jeunes. L'identité de genre et le territoire sont présentés conceptuellement comme un cadre socioculturel pour l'approche artistique de la création d'art vidéo de l'auteur, Somos Todos Mar. L'analyse de cette œuvre vidéo reflète la relation entre les femmes et l'enfance, la poésie et le calme de la mer. Ce choc des identités dépeint la relation avec le monde - la mer (industrialisée). En tant qu'étude de cas, elle reflète la manière dont l'art vidéo explore les frontières des territoires avec l'intervention des femmes. La relation établie avec la mer la transcende en tant que frontière, productrice d'oxygène ; en d'autres termes, en tant qu'élément qui, culturellement et historiquement, soutient et construit les communautés. La nécessité d'une approche interdisciplinaire est renforcée par la diversité des domaines d'étude et des projets artistiques scolaires qui traitent de l'égalité des sexes, du territoire et de l'environnement, sur la base de l'éco-féminisme. We Are All Sea a contribué à la discussion et à la réflexion sur [...].
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