« Aqui não é o céu do Bié » la representación alegórica de la lucha de liberación y la guerra civil angoleñas en la película “Na Cidade Vazia” de Maria João Ganga
DOI:
https://doi.org/10.34640/ct9uma2024lopestavaresPalabras clave:
cine angolano, guerra civil, guerra de liberaciónResumen
Estrenada en 2004, en un momento decisivo del cine angoleño, Na Cidade Vazia (2004), de Maria João Ganga, cuenta la historia de N'dala, un niño de once años que, en 1991, aterriza en Luanda huyendo de la guerra civil que había azotado a su familia en Bié. En la capital, N'dala entabla amistad con Zé, un joven que protagoniza una obra escolar como Ngunga, el héroe de la famosa novela de debut de Pepetela. Mientras deambula por las calles de Luanda, N'dala personifica el dolor de la pérdida y el desplazamiento forzoso causados por el conflicto interno, al tiempo que evoca, a través de sus similitudes con Ngunga, los efectos duraderos del colonialismo y la lucha de liberación por la independencia del territorio. Los acontecimientos históricos mencionados, plasmados alegóricamente en la pantalla del que fue el primer largometraje de una mujer angoleña, se utilizan como objeto de análisis para pensar en la experiencia del duelo, pero también en el sentido comunitario que puede surgir del trauma de la(s) guerra(s). En este contexto, la experiencia femenina -activada y actualizada en la pantalla por las mujeres que participan en la narración- es particularmente importante.
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