And memory will set you free: the place of memory as seen in the documentary "Democracy in Vertigo"

Authors

  • Leonardo Simões
  • Regina Lara Silveira Mello

DOI:

https://doi.org/10.34640/c.t8uma2023simoesmello

Keywords:

Petra Costa, Democracia em Vertigem, Pierre Nora, brazilian documentary

Abstract

Democracia em Vertigem (2019), directed by Petra Costa, is a first-person documentary that traces her relationship with Brazil, her family's memory and the connection between these points and the impeachment of President Dilma Rousseff in 2016 and the rise of Jair Bolsonaro. To support the role of autobiography, the director explored some notions of place and memory developed by Pierre Nora, as well as ideas about forgetting developed by Marc Augé and Paul Ricoeur. These themes orbit around the cinematographic concepts of Bill Nichols and André Bazin. The article will therefore look at how Petra worked on these points to elucidate Brazil's past, present and future.

References

Augé, M. (2001). As Formas do Esquecimento. Imam Edições.

Bazin, A. (2014). O que é o cinema? Cosac Naify.

Bíblia, N. T. Romanos. In Bíblia Sagrada (2023) (3ª ed). São Paulo - SP: Editora NVI.

Bringel, B. (2012). Com, contra e para além de Charles Tilly: mudanças teóricas no estudo das ações coletivas e dos movimentos sociais. Sociologia & Antropologia, 02(3), 43-67. https://doi.org/10.1590/2238-38752012v233

Comolli, J.L. (2008). Ver e poder. A inocência perdida: cinema, televisão, ficção, documentário. Ed. UFMG.

Decca, E.S. (1982). O silêncio dos vencidos. Brasiliense.

Dubois, P. (2004). Cinema, vídeo, Godard. Cosac Naify.

Duby, G. (1976). História social e ideologia das sociedades. In Le Goff, J.& Nora, P. História: novos problemas. Francisco Alves.

Francastel, P. A realidade figurativa. São Paulo: Perspectiva/EDUSP, 1993.

Gonçalves, J. (2013). Pierre Nora e o tempo presente: entre a memória e o patrimônio cultural. Historiæ - História, memória e património., 3(3), 27-46. https://periodicos.furg.br/hist/article/view/3260 2013.

Gonçalves, J. (2015). Lugares de memória, memórias concorrentes e leis memoriais. Revista Memória em Rede, UFPEL, 7(13), 15-28. https://doi.org/10.15210/rmr.v7i13.6265.

Governo do Estado de São Paulo (2023). Memorial da Resistência de São Paulo. https://memorialdaresistenciasp.org.br/pessoas/pedro-ventura-felipe-de-araujo-pomar/

IMS-Instituto Moreira Salles (2023). https://ims.com.br/filme/nanook-o-esquimo/

Jespers, J. J. (1998). Jornalismo televisivo. Minerva.

Le Goff, J. (1998). Documento/monumento. História e memória. Ed. Unicamp.

Machado, A. (2009). O filme ensaio. César Filho, Francisco e Sampaio, Rafael (Orgs). Chris Marker: bricoleur multimídia. CCBB.

Morais, I. (2013). É, não sou: “Canto de Ossanha” e a dialética em forma de canção. Revista Brasileira de Estudos da Canção, v.4. https://rbec.ect.ufrn.br/data/_uploaded/artigo/N4/RBEC_N4_A7.pdf

Mulvey, L. (2003). Prazer visual e cinema narrativo. Xavier, (org.). A experiência do cinema: antologia. 3. Graal; Embrafilmes, 439-440.

Mundo de Cinema. (2023). https://mundodecinema.com/nanook-of-the-north/

Nichols, B. (2007). Introdução ao documentário. Editora.

Nora, P. (Org.) (1983). Les lieux de mémoire. Gallimard.

Nora, P. (1997). Entre mémoire et histoire. Les lieux de mémoire (4ªed.) v.1, 25-43.

Gallimard.

Nora, P. & Aun Khoury, T. Y. (2012). Entre Memória e História: a problemática dos lugares. Projeto História. Revista do Programa de Estudos Pós-Graduados de História, 10. https://revistas.pucsp.br/index.php/revph/article/view/12101

Ohata, M. (2013). Eduardo Coutinho. Cosac & Naify.

Oliveira, E. R. de. (2010). Memória, história e patrimônio - perspectivas contemporâneas da pesquisa histórica. Fronteiras, Revista de história 12(22), 131–151, https://ojs.ufgd.edu.br/index.php/FRONTEIRAS/article/view/1184

Ortellado, P. (2016). Prefácio. In Campos, A.M., Medeiros, J & Ribeiro, M.M., Escolas de Luta. Coleção Baderna (12-16). Ed.Veneta.

Pinheiro Machado, R. (2019). Amanhã vai ser maior: o que aconteceu com o Brasil e as possíveis rotas de fuga para a crise atual. Editora Planeta.

Ramos, F. P. (2008). Mas afinal… o que é mesmo documentário? Editora Senac.

Renov, M. (2004). The subject of documentary. University of Minnesota Press.

Ricoeur, P. (2007). A memória, a história, o esquecimento. Unicamp.

Rosenstone, R. A. (2010). A história nos filmes. Os filmes na história. Paz e Terra.

Sabzian (2023). Moana. Robert J. Flaherty, 1926, 77’. https://www.sabzian.be/film/moana

Tarrow, S. (2009). O poder em movimento: Movimentos sociais e confronto político. Vozes.

Trevisan, A. R. (2016). Cinema, história e nação: Humberto Mauro e O Descobrimento do Brasil. Estudos de Sociologia, 21(40) 215-235. https://periodicos.fclar.unesp.br/estudos/article/view/7477.

Trevisan, A. R. (2022). Cinema, Educação e Democracia em John Grierson: uma análise sociológica do filme Drifters (1929). Revista de Sociologia e Antropologia, 12(3). https://doi.org/10.1590/2238-38752022v12311.

Teixeira, F. E. (2013). Cinemas “não narrativos”: Experimental e documentário – passagens. Alameda.

Tilly, C. (2012). Movimentos sociais como política. Revista Brasileira de Ciência Política, 3, 133-160.

Tomaim, C. dos S. (2016). O documentário como “mídia de memória”: afeto, símbolo e trauma como estabilizadores da recordação. Significação: Revista de Cultura Audiovisual, 43(45), 96-114. https://doi.org/10.11606/issn.2316-7114.sig.2016.111443

Vesentini, C.A. & Decca, E. S. (1976). A revolução do vencedor. Contraponto, n. 1, 60-71.

Winston, B. (2005). A maldição do “jornalismo” na era digital, in: O Cinema do Real, Mourão, M.D. & Labaki, A (orgs.), Cosac & Naif.

Xavier, I. (Org.) (1983). A experiência do cinema. Edições Graal/Embrafilme.

Published

2023-12-04

How to Cite

Simões, L., & Mello, R. L. S. . (2023). And memory will set you free: the place of memory as seen in the documentary "Democracy in Vertigo". Cinema &Amp; Território, (8), 72–87. https://doi.org/10.34640/c.t8uma2023simoesmello