"TÁR" (2022) de Todd Field. A Maestrina de Berlim
DOI:
https://doi.org/10.34640/ct9uma2024nortondiasPalavras-chave:
TÁR, empoderamento feminino, identidade de género, direitos LGBTIQResumo
TÁR (2022) retrata uma fase da vida de uma maestrina, Lydia Tár, da Orquestra Sinfónica de Berlim, na sua atitude perante a arte que domina, como autora; na sua profissão, como maestrina; na sua vida pessoal, como mulher e na sua relação com os outros. Impondo-se Lydia Tár numa estrutura vertical, essencialmente masculina, são apresentados a quem vê o filme, pelo autor do guião e realizador, Todd Field, um conjunto de aspetos que extravasam os da sua profissão como líder de uma orquestra, onde a predominância das chefias é também ela, maioritariamente masculina. Nesta análise crítica procuraremos, com ajuda de autores como Judith Butler, estabelecer um paralelo entre a realidade trabalhada nesta ficção e a realidade que o século XXI nos oferece.
Referências
Butler, J. (2017) [1990]. Problemas de Género. Orfeu Negro.
Butler, J. (2023) [2011]. Contestar e fazer-se ouvir: o feminismo crítico de Joan Scott. Edições Afrontamento; Instituto de Literatura Comparada Margarida Losa.
Field, T. (Realizador). (2022). TÁR [Filme]. Standard Film Company; EMJAG Productions.
Segato, R. (2003). Las Estructuras Elementares de La Violencia. Ensayos sobre género entre la antropología, el psicoanálisis y los derechos humanos. Universidade Nacional de Quilmes Editorial.
Bibliografia tomada como referência
Aumont, J. & Marie, M. (2004). A Análise do Filme (3ª ed.). Edições Texto & Grafia.
Rancière, J. (2010). O Espectador Emancipado. Orfeu Negro.
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