Palmares como territorio de transición en la redemocratización
DOI:
https://doi.org/10.34640/universidademadeira2022eirasPalabras clave:
Cine brasileño, quilombo, territorio, redemocratizaciónResumen
El artículo analiza la película Quilombo (1984), del director Carlos Diegues, percibiendo la construcción del territorio de Palmares en la obra como reflejo de un La identidad brasileña en un momento de inminente redemocratización. Las imágenes de la película, que representan el quilombo son, de esta forma, el imaginario de una posible nación democrática, siendo la cultura afrobrasileña punto nodal entre varias reivindicaciones sociales vetadas por la Dictadura Militar implantada a partir de 1964. Un proceso que años después se rompe con el neoliberalismo, pero que en el momento de la producción es notable. Por lo tanto, la perspectiva de Benedict Anderson al pensar en la nación como una comunidad imaginada y la de Milton Santos al entender el territorio como la suma de fuerzas diversas, se desencadenan en un diálogo con la película. Una perspectiva poscolonial en la que la territorialidad fija aparece como control y exclusión del otro. Soporte teórico que entiende el territorio quilombola en la película como la ruptura con diversos procesos coloniales y excluyentes en Brasil. Un enfoque metodológico interdisciplinar entendiendo la película como un documento histórico que permite percibir las características inherentes a la época en la que se produce; [...].
Citas
Adamatti, M. M. (2016). Crítica de cinema e patrulha ideológica: o caso Xica da Silva, de Carlos Diegues. Revista Famecos, v.23, n.3.
Altman, R. (2000). Los géneros cinematográficos. Paidós.
Anderson, B. (2008). Comunidades imaginadas: reflexões sobre a origem e a difusão do nacionalismo. Companhia das Letras.
Bakhtin, Mikhail. (1993). A cultura popular na Idade Média e no Renascimento: contexto de François Rebelais. HUCITEC; Editora UnB.
Canclini, N. G. (1998). Culturas híbridas: estratégias para entrar e sair da modernidade. Edusp, 1998.
Chauí, M. (2008). Notas sobre utopia. Ciência e Cultura, 60(spe1), 7-12. http://cienciaecultura.bvs.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0009-67252008000500003&lng=en&tlng=pt.
Coutinho, E. (Diretor). (1984). Cabra marcado para morrer [Filme]. Mapa.
Da Silva, T. T. (2015). Documento de Identidade: uma introdução às teorias do currículo. Autêntica.
De Holanda, S. B. (1995). Raízes do Brasil. Companhia das Letras.
De Mendonça, D. (2007) A teoria da hegemonia de Ernesto Laclau e a análise política brasileira. Ciências Sociais Unisinos V. 43, número 3.
De Morais, W. (2020). As origens do necro-racista-estado no Brasil criticam desde uma perspectiva decolonial e libertária. Revista dos estudos libertários, v.2, n.6
Deleuze, G. (1985). Cinema: Imagem-movimento. Brasiliense.
Diegues, C. (Diretor.) (1963). Ganga Zumba [filme]. Copacabana Filmes.
Diegues, C. (Diretor). (1976). Xica da Silva [filme]. J.B Produções Cinematográficas Ltda. / Embrafilmes
Diegues, C. (Diretor). (1984). Quilombo [Filme]. CDK Produções Cinematográficas Ltda. / Gaumon/ Embrafime.
Diegues, C. & Nadotti, N. (1984). Quilombo. Achiamé, Diegues, C. (2014). Vida de cinema: antes, durante e depois do Cinema Novo. Objetiva.
Do Nascimento, A. (2002). O Quilombismo. Fundação Palmares/OR Editor Produtor.
Dos Santos, J. F. (1963). Ganga Zumba. Círculo do Livro.
Dos Santos, N. P. (Diretor). (1984). Memória do Cárcere [Filme]. L.C. Barreto.
Gomes, F. S. (2011). De olho em Zumbi dos Palmares – histórias, símbolos e memória social. Claro Enigma, 2011.
Gomes, P. E. S. (2016). Uma situação colonial? Companhia das Letras.
Ford, J. (Diretor). (1939). No tempo das diligências (Stagecoach) [filme]. Walter Wagner Productions.
Freitas, D. (1978). Palmares: A Guerra dos Escravos. Graal.
Gerber, R. (Diretora). (1989). Ôri [Filme]. Angra Filmes Ltda.
Hartog, F. (2003). Tempo, História e a escrita da História: a ordem do tempo: Revista de História, v. 148, p. 9-34, 2003.
Jameson, F. (2006). Pós-Modernismo: A Lógica Cultural do Capitalismo Tardio. Ática.
Lima, I. C. (2009). As propostas pedagógicas do movimento negro no Brasil. Congresso Internacional de Pedagogia Social.
Lopes, N. (2004). Enciclopédia brasileira da diáspora africana. Selo Negro.
Mbah, S. & Igariway, I. E. (2018). Anarquismo africano: a história de um Movimento. Rizoma.
Nary, V. E. (2010). Diretas Já: a busca pela democracia e seus limites. Revista Lutas Sociais, n.24
Penafria, M. (2009). Análise de filmes – conceitos e metodologia(s). VI Concreso SOPCOM, Anais.
Rosenstone, Robert A. (2010). A História nos filmes/Os filmes na História. Rio de Janeiro: Paz e Terra.
Sales, M. (2020). A produção audiovisual das mulheres negras no Brasil e em Portugal.
Sales, M., Cunha, P. & Leroux, L. (Dir.). Nós por cá todos bem (p21-37). Associação Cultural; Edições LCV, 2020. V. ISBN 978-989-99704-3-4.
Santos, M. (1996). A natureza do espaço – Técnica e tempo. Razão e emoção. Hucitec.
Simonard, Pedro. (2006). A geração do Cinema Novo: para uma antropologia do cinema. Mauad.
Sobrinho, G. A. (2021). Ôrí e as vozes e o olhar da diáspora: cartografia de emoções políticas. Cadernos Pagu, n.60.
Theodoro, G., De Moraes, W. & Gomes, F. (2016). Dos quilombos ao quilombismo: por uma história comparada da luta antirracista no Brasil (notas para um debate). Revista da Associação Brasileira de Pesquisadores/as Negros/as (ABPN), v. 8, n. 18, p. 215-238. ISSN 2177-2770.
Xavier, I. (1984) O discurso cinematográfico: a opacidade e a transparência. Paz e Terra.
Xavier, I. (2001) Cinema brasileiro moderno. Paz e Terra.
Xavier, I. (2007). Sertão mar. Cosac Naify.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2022 Rafael Garcia Madalen Eiras

Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución-NoComercial 4.0.
Para más información, siga el enlace: CC Atribuição-NãoComercial 4.0