https://ct-journal.uma.pt/issue/feedCinema & Território2024-11-18T12:44:47+00:00Teresa Norton Diasct-review@mail.uma.ptOpen Journal Systems<p>A<em> Cinema & Território</em> (<em>C&T</em>), revista internacional de arte e antropologia das imagens, é uma publicação científica anual, produzida no seio da Universidade da Madeira (UMa), sob a direção de Christine Escallier, PhD (2016-2019), que no primeiro ano (2016-2017) teve como Vice-Diretor Pau Pascual Galbis e Teresa Norton Dias, PhD, desde março 2020. Em maio de 2021 juntaram-se à equipa António Baía Reis, PhD e Guida Mendes, PhD e em agosto de 2023, Inês Rebanda Coelho Coelho, PhD.</p> <p>A <em>C&T</em> está aberta a propostas para publicação, de investigadores internos e externos à UMa, que se enquadrem nos domínios das artes e dos estudos cinematográficos, da antropologia visual e das imagens e de outras áreas científicas que abordem as temáticas enunciadas ou que com estas se cruzem. Estas propostas de publicação serão sujeitas a arbitragem científica segundo o modelo aberto de revisão por pares. A revista pode publicar igualmente trabalhos em formatos diversos como ensaios, entrevistas e recensões críticas, imagens e filmes que se enquadrem nos parâmetros temáticos e de qualidade estabelecidos pela Comissão Científica. A submissão, edição e publicação dos textos, imagens e vídeos é gratuita. A <em>C&T</em> oferece acesso aberto imediato ao seu conteúdo, seguindo o princípio de que disponibilizar gratuitamente o conhecimento científico ao público proporciona maior democratização mundial do conhecimento.</p>https://ct-journal.uma.pt/article/view/38930Editorial | A Direção da C&T2024-11-14T14:49:28+00:00António Baía Reisantoniocastrobaiareis@gmail.comGuida Mendesgrmendes@staff.uma.ptInês Rebanda Coelhoinsclh@gmail.comTeresa Norton Diasct-review@mail.uma.pt2024-11-18T00:00:00+00:00Direitos de Autor (c) 2024 António Baía Reis, Guida Mendes, Inês Rebanda Coelho, Teresa Norton Diashttps://ct-journal.uma.pt/article/view/34862"TÁR" (2022) de Todd Field. A Maestrina de Berlim2024-07-10T20:33:44+01:00Teresa Norton Diasdoc.tnortondias@gmail.com<p><em>TÁR</em> (2022) retrata uma fase da vida de uma maestrina, Lydia Tár, da Orquestra Sinfónica de Berlim, na sua atitude perante a arte que domina, como autora; na sua profissão, como maestrina; na sua vida pessoal, como mulher e na sua relação com os outros. Impondo-se Lydia Tár numa estrutura vertical, essencialmente masculina, são apresentados a quem vê o filme, pelo autor do guião e realizador, Todd Field, um conjunto de aspetos que extravasam os da sua profissão como líder de uma orquestra, onde a predominância das chefias é também ela, maioritariamente masculina. Nesta análise crítica procuraremos, com ajuda de autores como Judith Butler, estabelecer um paralelo entre a realidade trabalhada nesta ficção e a realidade que o século XXI nos oferece. </p>2024-11-18T00:00:00+00:00Direitos de Autor (c) 2024 Teresa Norton Diashttps://ct-journal.uma.pt/article/view/38931Prefácio | A Direção da C&T2024-11-14T15:30:25+00:00António Baía Reisantoniocastrobaiareis@gmail.comGuida Mendesgrmendes@staff.uma.ptInês Rebanda Coelhoinsclh@gmail.comTeresa Norton Diasct-review@mail.uma.pt2024-11-18T00:00:00+00:00Direitos de Autor (c) 2024 António Baía Reis, Guida Mendes, Inês Rebanda Coelho, Teresa Norton Diashttps://ct-journal.uma.pt/article/view/34888A relação entre memória e lugar no cinema feminino2024-07-11T17:34:00+01:00Romy Castroromycastro_@hotmail.com<p>A arte contemporânea que efetuamos, estabelece uma relação muito íntima entre memória e lugar, interligando-se na sua vertente cinematográfica, com o fazer-da-imagem. Esta relação que esteve sempre presente no nosso trabalho, e que coincide com a objectualidade das matérias e das formas que apreendemos através de diferenciadas técnicas, de onde se destaca a fotografia, que revela a possibilidade de a imagem descolar da obra, percorrendo o espaço do real de maneira errática e nomádica, e muito em particular o cinema enquanto arte do tempo e que trabalha o tempo, ao revelar novas possibilidades no fazer-da-imagem, e no devir artístico da imagem no nosso cinema. Interrogaremos este conceito de fazer-a-imagem, a partir dos filmes <em>A Terra como Acontecimento I</em> e <em>A Terra como Acontecimento II</em>. A crise dos géneros estéticos, a perda de especificidade dos meios, o poder transmórfico da arte ganham consistência através da imagem e dos seus modos de fazer, que se torna assim uma via de acesso para a compreensão das formas experimentais das artes contemporâneas. Esta investigação sobre a relação entre memória e lugar no cinema, permitirá apreender a estratégia artística que orienta o nosso trabalho na sua componente técnica e formal de cinematografia.</p>2024-11-18T00:00:00+00:00Direitos de Autor (c) 2024 Romy Castrohttps://ct-journal.uma.pt/article/view/34832Mulheres que vêem e vivem universos masculinos: da realizador Shepitko à protagonista Nadezhda2024-07-12T11:36:20+01:00Mónica Baptistamonica.santana.baptista@gmail.com<p>O presente artigo procura destacar o trabalho da realizadora russa de origem ucraniana Larisa Shepitko (1938-1979), através dos três filmes longos completos, <em>Asas </em>(1966), <em>Tu e Eu</em> (1971) e <em>Ascensão </em>(1977), realizados antes da sua precoce morte, em 1979. Procuramos realçar, através da análise destas obras, o papel fulcral e único da cineasta como mulher no tratamento de temas como a guerra, dando um olhar humano, mais do que ideológico, aos mesmos. Simultaneamente, perceberemos que o modo de expressão pessoal e artísticos podem contrariar e ir lá do que o estereótipo de género estabelece. Isso é evidente na protagonista de <em>Asas </em>(1966), uma antiga piloto e heroína da II Guerra Mundial, que procura um outro caminho para a sua vida, na meia-idade. A análise é feita com o auxílio dos autores Edgar Morin, Anais Nin, Judith Butler, Simone Weil e Lígia Amândio, que nos aproximam não só das temáticas de Shepitko como da abordagem à questão feminista num sentido abrangente. </p>2024-11-18T00:00:00+00:00Direitos de Autor (c) 2024 Mónica Baptistahttps://ct-journal.uma.pt/article/view/34872Observação e pensamento: montagens realizadas por mulheres no documentário brasileiro contemporâneo2024-07-10T11:57:49+01:00Daniel Leãodanielvelascoleao@gmail.com<p>A derrubada de Dilma Rousseff levou à realização de um número inusual de filmes. Parte considerável desses foi dirigido e editado por mulheres — Karen Akerman (<em>O Processo </em>de Maria Ramos, 2017), Karen Harley (<em>Democracia em Vertigem </em>de Petra Costa, 2019), Vânia Debs e Anna Muylaert (em <em>Alvorada</em> de Muylaert e Politi, 2020) e Paula Fabiana (2016) também diretora de <em>Filme Manifesto</em>. Analisaremos as operações de montagem predominantes nesses filmes, observando suas especificidades e traços estilísticos. <em>O processo </em>cria a sensação de observação exaustiva e a pontual contraposição com o entorno do congresso; <em>Democracia em Vertigem </em>realiza uma montagem não-linear marcada por elipses motivadas pelas memórias da diretora e pela trama antidemocrática, numa complexa articulação de imagens e sons, que visam o engajamento e a criação de significado à maneira dos soviéticos; <em>Alvorada </em>busca o cotidiano da residência de Dilma em uma linha narrativa que progressivamente ressalta o afastamento da presidenta); <em>Filme manifesto </em>articula, de forma linear, as manifestações até o afastamento de Dilma, contrapondo-as e situando-as a partir de material de arquivo. Abordaremos ainda o filme <em>Sementes – mulheres pretas no poder </em>de Éthel Oliveira e Júlia Mariano (editado por Mariana Penedo) realizado em 2020 [...].</p>2024-11-18T00:00:00+00:00Direitos de Autor (c) 2024 Daniel Leãohttps://ct-journal.uma.pt/article/view/34752« Aqui não é o céu do Bié » a representação alegórica da luta de libertação e da guerra civil angolanas no filme "Na Cidade Vazia" de Maria João Ganga2024-07-12T11:23:46+01:00Sofia Afonso Lopessofiafonsolopes@gmail.comAna Paula Tavaresapaulatavares@yahoo.com<p>Estreado em 2004, num momento de viragem do cinema angolano, o filme <em>Na Cidade Vazia</em> (2004) de Maria João Ganga narra a estória de N’dala, uma criança de onze anos que, em 1991, aterra em Luanda em fuga da guerra civil que vitimara, no Bié, a sua família. Na capital, N’dala trava amizade com Zé, um jovem que protagoniza, numa peça escolar, Ngunga, o herói da célebre obra de estreia do escritor Pepetela. Num processo de deambulação pelas ruas luandenses, N’dala personifica a dor da perda e da deslocação forçada causadas pelo conflito intestino, evocando, simultaneamente e pelas suas semelhanças com Ngunga, os efeitos dilatados e na <em>longue-durée</em> do colonialismo e da luta de libertação pela independência do território. Os supracitados eventos históricos, plasmados alegoricamente na tela daquela que foi a primeira longa-metragem assinada por uma mulher angolana, são convocados enquanto objecto de análise para pensar a experiência do luto, mas também o sentido comunal que do trauma da(s) guerra(s) pode germinar. Neste quadro, a experiência feminina – activada e actualizada na tela pelas mulheres que participam na narrativa – assume particular destaque.</p>2024-11-18T00:00:00+00:00Direitos de Autor (c) 2024 Sofia Afonso Lopes, Ana Paula Tavareshttps://ct-journal.uma.pt/article/view/34804O empenho das mulheres na produção de um documentário criativo sobre a Indochina2024-07-23T14:50:30+01:00Natacha Cyrulniknatacha.cyrulnik@univ-amu.fr<p>O documentário <em>La belle d'occident, en quête de l'Indochine d'hier et d'aujourd'hui</em> (2023, 47') discute o lugar e o investimento das mulheres na investigação e na forma como vêem os outros, seja de um ponto de vista antropológico, artístico (particularmente cinematográfico), literário, de género, pós-colonial (ou seja, histórico) ou envolvido. O ponto de partida para esta investigação é o romance <em>The western nice woman</em>, da autoria da Sra. Huỳnh Thị Bảo Hòa, escrito em 1927, uma história de amor entre uma mulher francesa e um homem vietnamita. Este romance é baseado numa história verídica que enaltece o lugar da mulher e denuncia certos comportamentos coloniais. Thi Phuong Ngoc Nguyen, professora-investigadora na Universidade de Aix-Marseille, traduziu o romance em 2021, para que pudesse ser utilizado no terreno para encontrar pistas sobre os costumes da época em relação aos soldados envolvidos. Professora-investigadora também na Universidade de Aix-Marseille, e documentarista, acompanhei-a à Alsácia e a Verdun, em França, e ao Vietname, para realizar este documentário sobre esta aventura e captar as realidades actuais, procurando, ao mesmo tempo, vestígios da época colonial. [...]</p>2024-11-18T00:00:00+00:00Direitos de Autor (c) 2024 Natacha Cyrulnikhttps://ct-journal.uma.pt/article/view/34781Som para Cinema no Feminino: A Carência de Reconhecimento Profissional2024-07-10T20:32:24+01:00Inês Rebanda Coelhoinsclh@gmail.com<p>O departamento de som continua a ser um dos mais subestimados e desvalorizados na indústria do cinema. Pela sua importância e pela dimensão que traz a cada obra cinematográfica, optou-se pela concretização de um estudo sobre o reconhecimento dos profissionais da área. Nesta investigação foram analisados filmes vencedores durante um intervalo temporal de 20 anos (2002-2022) de categorias ligadas à melhor sonoplastia, tanto em festivais de cinema significativos (ex.: Festival de Cannes) como em cerimónias de entrega de prémios igualmente conceituadas (Academy of Motion Picture Arts and Sciences (Óscares), European Film Awards). Ao concluirmos o levantamento de dados, apercebemo-nos de um particularmente significativo: durante 20 anos, em doze festivais e duas cerimónias de entrega de prémios de cinema, apenas houve 116 premiados em áreas do som e só 7 desses premiados são mulheres. Por esse motivo, decidimos fazer um estudo complementar da presença das mulheres na criação de som para cinema, de modo a conseguirmos perceber melhor o motivo desta enorme disparidade na sua valorização e reconhecimento. Temos, assim, como objetivo, disponibilizar os dados recolhidos nesta investigação e alertar para a desigualdade de reconhecimento existente entre profissionais de som para cinema. [...]</p>2024-11-18T00:00:00+00:00Direitos de Autor (c) 2024 Inês Rebanda Coelhohttps://ct-journal.uma.pt/article/view/34875A donzela de marfim está aborrecida: dinâmicas femininas em mutação para a Galatea ovidiana em "Identificazione di una Donna" (1982) de Michelangelo Antonioni2024-07-10T11:59:00+01:00Sílvia Catarina Pereira Diogosilviadiogo@edu.ulisboa.pt<p>O mito de Pigmalião tal como contado por Ovídio deu origem a uma tradição literária que o cinema procurou cristalizar em filmes como <em>Pygmalion et Galathée</em> (Méliès, 1898), <em>My Fair Lady</em> (Cukor, 1964), etc. Neles, normalmente a heroína assume um papel submisso face ao herói. A mesma premissa pode ser encontrada, indirectamente, na obra <em>Identificazione di una Donna</em> (1982), de Antonioni, mas sob uma diferente roupagem. Em vez de adoptar uma postura submissa em relação a Niccolò, Mavi, a Galateia gerada ad hoc, é passiva, pois desinteressa-se do amor de Niccolò, o Pigmalião de serviço. Esta postura é característica do ennui das personagens femininas de Antonioni. Este artigo pretende um cruzamento literário entre as dramatis personae de Ovídio e as personagens Niccolò e Mavi de Antonioni, fornecendo uma análise aprofundada sobre a possibilidade de Mavi se poder tornar num símbolo de emancipação da donzela de marfim ovidiana em narrativas contemporâneas. Quando condicionada a um ambiente específico da Antiguidade, a donzela de marfim de Ovídio é obrigada a comportar-se de acordo com o que se espera dela - uma extensão afónica de Pigmalião. Inversamente, quando exposta aos media metaliterários contemporâneos, a donzela de marfim pode libertar-se, contrariando a taxonomia dominante masculina.</p>2024-11-18T00:00:00+00:00Direitos de Autor (c) 2024 Sílvia Catarina Pereira Diogohttps://ct-journal.uma.pt/article/view/34712A terceirização da maternidade a partir da representação cinematográfica da empregada doméstica: Olhares e caminhos construtores em "Que horas ela volta?"2024-07-11T16:38:40+01:00Adriano Medeiros da Rochaadrianomedeiros@ufop.edu.brUriel Filipe Marques Silvauriel.silva@aluno.ufop.edu.br<p>Este artigo promove reflexões sobre a representação da empregada doméstica registrada através de um dos filmes de destaque do cinema brasileiro contemporâneo. O recorte da investigação se dá através da análise fílmica da obra <em>Que horas ela volta? </em>(2015), da realizadora Anna Muylaert. Neste caminho analítico serão questionadas a liquidez da afetividade materna, o processo de terceirização da maternidade, a população negra que alimenta o emprego doméstico e a própria história social do país com seu aspecto escravocrata. Dessa forma, questões étnicas e raciais da sociedade brasileira, bem como a representação da experiência feminina da protagonista Val e suas lutas cotidianas como empregada doméstica serão problematizadas através da análise da narrativa cinematográfica escolhida.</p>2024-11-18T00:00:00+00:00Direitos de Autor (c) 2024 Adriano Medeiros da Rocha, Uriel Filipe Marques Silvahttps://ct-journal.uma.pt/article/view/36762Joana, uma heroína romântica mulher-bruxa no filme “O Crime de Aldeia Velha” (1964) de Bernardo Santareno, Manuel de Guimarães e José Carlos Andrade2024-07-22T11:20:03+01:00Inês Tadeuinest@staff.uma.pt<p>Arminda de Jesus foi brutalmente espancada até à morte e depois queimada viva. Aconteceu na noite de 25 de fevereiro de 1933, no lugar de Oliveira, aldeia de Soalhães, no concelho de Marco de Canavezes, no distrito do Porto. Apesar de, segundo todos os relatos, Arminda ser uma mãe rural de dois filhos pequenos, muito querida e carinhosa, teve um fim horrível às mãos dos parentes masculinos de Joaquina, seus vizinhos de toda a vida. Joaquina era uma aflita de longa data quando acusou Arminda de ser a mulher demoníaca como bruxa que abrigava o Diabo que a atormentava. (Coutinho e Pinto, 1987) Em 1964, Manuel de Guimarães realizou a adaptação cinematográfica da peça <em>O Crime de Aldeia Velha</em>, de Bernardo Santareno, de 1959, aumentando as histórias sobre este infame acontecimento histórico. O nosso artigo descreve como Santareno, Guimarães e Andrade (re)criaram Arminda de Jesus como Joana. Era a rapariga mais bonita da aldeia que enfeitiçava todos os homens com a sua beleza e comportamento invertido. Estes atributos precipitaram a sua morte às mãos das mulheres mais velhas da aldeia. A nossa análise da narrativa fílmica ilustra a contramemorialização que Santareno e Magalhães fazem de Arminda de Jesus [...].</p>2024-11-18T00:00:00+00:00Direitos de Autor (c) 2024 Inês Tadeuhttps://ct-journal.uma.pt/article/view/34891Querida, o que queres ser quando fores grande? Criação audiovisual em meio escolar2024-07-10T12:00:03+01:00Fernando Mirandafmiranda68@gmail.comGraciela Acerbigraacerbi@gmail.com<p>Quando é que a possibilidade de sonhar em ser cineasta pode aparecer no horizonte feminino? Se a escola contemporânea é reivindicada como esse espaço/tempo para convidar as novas gerações a se interessarem pelo mundo, vale a pena perguntar: que lugar é atribuído ao cinema para que as novas gerações de mulheres que passam por ela possam imaginar fazer parte do mundo audiovisual? Atualmente, no Uruguai, na Argentina e no Chile, consolidaram-se programas de formação de professores que fazem da experiência cinematográfica parte do que acontece na escola. Ver, analisar e criar filmes de forma reflexiva e criativa faz parte do conhecimento que os professores, na sua maioria mulheres (como realidade de uma profissão fortemente feminizada), experimentam como parte da sua formação. Nos seus cursos e com os seus alunos, criam histórias sobre si próprios, os seus lugares, as suas realidades. Experiências em que tornam visíveis as suas vidas e os seus territórios como valiosos para imaginar outros mundos. Colocam em jogo visualidades que se distanciam do olhar hegemónico, no qual não têm qualquer hipótese de se imaginarem, mesmo no final dos créditos.</p>2024-11-18T00:00:00+00:00Direitos de Autor (c) 2024 Graciela Acerbi, Fernando Miranda Sommahttps://ct-journal.uma.pt/article/view/35132Videoarte - identidade de género e território na prática da Cidadania Digital2024-07-10T12:00:23+01:00Sílvia Venturinha Jermiasstora1silvia@gmail.comAna Isabel Soaresasoares@ualg.ptIsabel Cristina Carvalhoisabel.carvalho@uab.pt<p><strong>: </strong>Este artigo apresenta a relação entre a videoarte, enquanto recurso pedagógico em Média-Arte Digital, na prática de uma cidadania digital, em contexto formal e informal com os mais jovens. A identidade de género e território é apresentada conceptualmente como enquadramento sociocultural para a abordagem artística à videoarte da criação da autora, <em>Somos Todos Mar. </em>A análise da referida videoarte reflete a relação entre a mulher e a infância, a poesia e a calma do mar. Este choque de identidade retrata a relação com o mundo - o mar (industrializado). Enquanto caso de estudo, reflete sobre como a videoarte explora as fronteiras de territórios com a intervenção da mulher. A relação estabelecida com o mar transcende-o enquanto fronteira, produtor de oxigénio; ou seja, enquanto elemento que, cultural e historicamente, sustenta e constrói comunidades. Reforça-se a necessidade de uma transversalidade disciplinar na diversidade de áreas de estudo e nos projetos escolares artísticos, que abordem a igualdade de género, o território e o ambiente, com base no ecofeminismo. <em>Somos Todos Mar</em> contribuiu para a discussão e a reflexão a propósito do território e da relação com a figura feminina, impulsionando a participação cívica e criativa para uma cidadania mais crítica, [...].</p>2024-11-18T00:00:00+00:00Direitos de Autor (c) 2024 Sílvia Venturinha Jermias, Ana Isabel Soares, Isabel Cristina Carvalhohttps://ct-journal.uma.pt/article/view/34840À conversa com a artista plástica Filipa Venâncio : como o imaginário constrói a pintura… 2024-03-01T10:28:19+00:00Guida Mendesgrmendes@staff.uma.ptTeresa Norton Diasteresa.dias@staff.uma.pt<p>Guida Mendes e Teresa Norton Dias, da direção da <em>C&T</em> entrevistaram a artista plástica Filipa Venâncio que, no seu trabalho artístico, faz a ponte entre o que o cinema lhe sugere e a tela lhe propõe. </p>2024-11-18T00:00:00+00:00Direitos de Autor (c) 2024 Guida Mendes, Teresa Norton Diashttps://ct-journal.uma.pt/article/view/37397À conversa com Melanie Pereira: O Cinema no Feminino «Por um cinema de respeito»2024-09-02T21:18:42+01:00Inês Rebanda Coelhoibcoelho@ucp.pt<p>Entrevista de Inês Rebanda Coelho a Melanie Pereira (MP), uma realizadora de cinema luso-luxemburguesa, nascida no Luxemburgo em 96’, filha de pais emigrantes portugueses originários de Tondela. Atualmente vive no Porto, cidade onde optou por estudar cinema e onde permanece até hoje, sendo que no seu trabalho como realizadora tem explorado temas fulcrais como as migrações portuguesas e os direitos humanos, principalmente numa perspetiva feminina.</p>2024-11-18T00:00:00+00:00Direitos de Autor (c) 2024 Inês Rebanda Coelho