Filme de família: cinema, memórias e identidades
DOI:
https://doi.org/10.34640/c.t8uma2023pereiragervillaPalavras-chave:
cinema, documentário, identidade, memóriaResumo
No curta-metragem A gente se encontra aos domingos (2021), dirigido pela própria autora, histórias ordinárias são atravessadas por questões sociais, relações familiares e lugares; características comuns ao cinema brasileiro. Em um diálogo intimista, em que as esferas privada e pública são interseccionadas, relatos de experiências cinematográficas se unem às memórias pessoais e coletivas, enquadrando lembranças constituintes da família da própria diretora. O artigo intenciona dialogar, através dos discursos presentes no curta-metragem, com a noção de “lugares de memória”, do historiador Pierre Nora (1993), juntamente com a articulação da teoria do “espaço e lugar na perspectiva da experiência”, do geógrafo Yi-Fu Tuan, (1983), passando pela “partilha do sensível”, de Jacques Rancière (2005), para desaguar nos fragmentos da infância de Walter Benjamin (1987) e na relação entre memória e identidade, de Joël Candau (2011).
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