Autobiografia, desenraizamento e errância: Jonas Mekas em "Reminiscências de uma Viagem à Lituânia"
DOI:
https://doi.org/10.34640/c.t8uma2023baptistaPalavras-chave:
autobiografia, Mekas, viagem, errância, desenraizamentoResumo
O presente artigo foca-se na análise de Reminiscências de uma Viagem à Lituânia (1972) e na forma como Jonas Mekas aprofunda a autobiografia em cinema através das ideias de errância e desenraizamento. Estes conceitos têm com mote a viagem do realizador à terra natal, após anos de emigração nos Estados Unidos. A voice over, as derivações espaciais pelas suas memórias e lugares completam-se numa estrutura fílmica, que apela a um modo de ver e filmar o que é “pessoal”, que vai além do que convencionalmente tomamos como diarístico e autobiográfico.
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