"A filha perdida", de Maggie Gyllenhaal: alteridades e ambivalências
DOI:
https://doi.org/10.34640/universidademadeira2022machucaPalavras-chave:
A filha perdida, cinema, maternidade, femininoResumo
Dirigido por Maggie Gyllenhaal, o filme A filha perdida, adaptado do romance homônimo escrito por Elena Ferrante, narra as férias de Leda, uma professora
universitária que questiona a própria maternidade ao entrar em contato com uma jovem mãe e sua filha. Em um incômodo jogo de espelhos, a protagonista mergulha em seu passado, expondo gradativamente sua biografia e surpreendendo o espectador com revelações familiares. A proposta dessa recensão é analisar o longa-metragem na chave da alteridade e discutir as motivações das personagens a partir do encontro e do conflito de gerações, sobretudo na perspectiva das ambivalências da maternidade. Temas como envelhecimento, liberdade sexual feminina, casamento, emergem da narrativa
cinematográfica, lançada em 2021, e protagonizada por Olivia Colman. Um dos objetivos é examinar o filme com vistas ao O segundo sexo, de Simone de Beauvoir (2019), para quem a mulher não nasce mulher, torna-se mulher, já que as pressões sociais e os ajustes demandados pela configuração patriarcal delineiam o feminino.
Referências
Beauvoir, S. (2019) [1949]. Le deuxième sexe (O segundo sexo: a experiência vivida). Rio de Janeiro: Nova Fronteira.
Ferrante, E. (2016) [2006]. La figlia oscura (A filha perdida). Rio de Janeiro: Intrínseca.
Gyllenhaal, M. (Diretora). (2021) The lost daughter (A filha perdida) [Filme/Versão.
disponível em streaming pela Netflix]. Netflix/Endeavor Content/Samuel Marshall Films/Pie Films.
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