Neorrealismo de lo periférico: el territorio marginal de Roma desde la mirada nativa de Rossellini
DOI:
https://doi.org/10.34640/52020CTJRNEOPalavras-chave:
território periférico, antropologia, cinema, neo-realismo, Rossellini, estética do filmeResumo
Roma é apresentada como uma cidade de carácter turístico e histórico, encenada cinematograficamente a partir da representação do Império Romano ou como uma espécie de cidade-museu, um imaginário para o qual o cinema de Hollywood deu um contributo decisivo. Nesta pesquisa queremos olhar para o outro lado desta perspectiva, estamos interessados em aprofundar a representação fílmica da periferia desta cidade. Para tal, escolhemos uma corrente artística que pretende reflectir o mundo do seu tempo: o neorealismo italiano, que se concentra na vida quotidiana. O nosso objecto de estudo é o olhar cinematográfico nativo de Rossellini, um realizador romano, que assume a tarefa de retratar a realidade dos espaços e vidas periféricas de Roma afectados pela Segunda Guerra Mundial. Roma, città aperta (1945), Paisà (1946) ou Europa 51 (1952) mostram como o território precário foi habitado e assume um espaço estrelado pelos sem voz e pelas circunstâncias da ocupação fascista, mas também, como explica Bazin, de uma forma anti-espetacular e antiteatral. A Roma dos despossuídos de Rossellini é a reflexão cristalizada no ecrã de um território e de um ser humano que já não existe, [...].
Referências
Amador, José (2019). “Vidrios Rotos de Victor Erice: Viaje al interior de una fotografía”. CódigoCine. Disponível em https://codigocine.com/vidrios-rotos-victor-erice/ [29.07.2020]
Aristóteles (nd/2005). Poética. Madrid: Biblioteca Nueva.
Bazin, André (1999). ¿Qué es el cine?. Madrid: Rialp.
Bourdieu, Pierre y Passeron, Jean-Claude (1996). La reproducción. México: Fontamara.
Calvino, Italo (2016). Le città invisibili. Milano: Mondadori.
Claramonte, Jordi (2016). Estética Modal. Madrid: Tecnos.
Claramonte, Jordi (2015). Desacoplados. Estética y política del Western. Madrid: UNED.
Colella, Federico (2016). PAISAJES NEORREALISTAS. Cultura y arquitectura habitacional multifamiliar en Italia y España en la posguerra. 1943-1963. Contexto, Vol. X, Nº 12, Marzo 2016, pp. 77-86.
Deleuze, Gilles (2018). La imagen movimiento. Estudios de cine 1. Barcelona: Paidós.
Deleuz, Gilles y Guattari, Felix (1988). Mil mesetas. Valencia: Pre-Textos.
Gramsci, Antonio (2000). Cuadernos de la Cárcel. México: ERA, tomo 2.
Muñoz Gutierrez, Carlos (2015). El paisaje habitado. Madrid: La Línea del Horizonte.
Lukács, György (1963). El film. Ramé, Jesús & Claramonte, Jordi (Ed.) (2019). No lo saben, pero lo hacen. Textos sobre cine y estética de György Lukács. Madrid: Plaza y Valdés.
Pirro, Ugo (1990). Celuloide. Madrid: Libertarias.
Rancière, Jacques (2005). La fábula cinematográfica. Reflexiones sobre la ficción en el cine. Barcelona: Paidós.
Rossellini, Roberto (1975). La concezione «neoralista» di Roberto Rossellini. Verdone, Mario (1995). Storia del cinema italiano. Milano: Tascabili Economici Newton.
Verdone, Mario (1995). Storia del cinema italiano. Milano: Tascabili Economici Newton.
VV.AA. (1996). Estética del cine. Espacio fílmico, montaje, narración, lenguaje. Barcelona: Paidós.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Secção
Licença
Direitos de Autor (c) 2020 Jesús Ramé

Este trabalho encontra-se publicado com a Creative Commons Atribuição-NãoComercial 4.0.
Para mais informações siga o link: CC Atribuição-NãoComercial 4.0